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ifyouhadazuneihateyou,Descubra um Mundo de Presentes Virtuais Sem Limites com a Hostess Bonita, Onde Cada Ação Pode Trazer Novas Recompensas e Momentos de Alegria..No entanto, exacerbar o seu desdém por Manuel de Oliveira é coisa que lhe interessa em benefício próprio. Com uns cautelosos “mas” metidos pelo meio, diz ele: «(…) na verdade, torna-se-me difícil disfarçar uma certa decepção perante obras como Aniki-Bobó, erradamente considerado um precursor do neo-realismo italiano quando, na realidade, mais se aparenta com o intragável realismo poético à la Prévert, de muito pouca consequência, quer no plano cinematográfico quer no plano poético, e até mesmo o super-datado Douro, faina fluvial. Finalmente, há cerca de dois anos foi-me dado ver, um pouco por acaso, A Caça, e fiquei perplexo. É urgente rever o Oliveira, confirmar-lhe os fracassos, redescobrir- lhe o espantoso talento. A espantosa vitalidade também. Que dizer, agora, de O Passado e o Presente, a não ser que, aos 62 anos, o mais jovem dos cineastas portugueses acaba de fazer o seu maior e mais inteligente filme».,Essa opção teria influências profundas em discípulos como Alberto Seixas Santos (Brandos Costumes – 1974), João César Monteiro (Veredas – 1977), João Botelho (Conversa Acabada – 1980) e alguns outros. O filme inicia, nas palavras de Manoel Oliveira, a "tetralogia dos amores frustrados", que ele continuou com ''Benilde ou a Virgem Mãe'', ''Amor de Perdição'' e ''Francisca''. Foi, também, o primeiro filme produzido pelo Centro Português de Cinema, apoiado e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, onde, desde 1969 e durante 22 anos, trabalhou João Bénard da Costa, como responsável pelo ''Sector de Cinema'', departamento inserido no ''Serviço de Belas-Artes''. Bénard da Costa, crítico e historiador da sétima arte e futuro director da Cinemateca Portuguesa, marca a sua primeira presença nos filmes de Oliveira, neste como figurante, depois como bom actor..
ifyouhadazuneihateyou,Descubra um Mundo de Presentes Virtuais Sem Limites com a Hostess Bonita, Onde Cada Ação Pode Trazer Novas Recompensas e Momentos de Alegria..No entanto, exacerbar o seu desdém por Manuel de Oliveira é coisa que lhe interessa em benefício próprio. Com uns cautelosos “mas” metidos pelo meio, diz ele: «(…) na verdade, torna-se-me difícil disfarçar uma certa decepção perante obras como Aniki-Bobó, erradamente considerado um precursor do neo-realismo italiano quando, na realidade, mais se aparenta com o intragável realismo poético à la Prévert, de muito pouca consequência, quer no plano cinematográfico quer no plano poético, e até mesmo o super-datado Douro, faina fluvial. Finalmente, há cerca de dois anos foi-me dado ver, um pouco por acaso, A Caça, e fiquei perplexo. É urgente rever o Oliveira, confirmar-lhe os fracassos, redescobrir- lhe o espantoso talento. A espantosa vitalidade também. Que dizer, agora, de O Passado e o Presente, a não ser que, aos 62 anos, o mais jovem dos cineastas portugueses acaba de fazer o seu maior e mais inteligente filme».,Essa opção teria influências profundas em discípulos como Alberto Seixas Santos (Brandos Costumes – 1974), João César Monteiro (Veredas – 1977), João Botelho (Conversa Acabada – 1980) e alguns outros. O filme inicia, nas palavras de Manoel Oliveira, a "tetralogia dos amores frustrados", que ele continuou com ''Benilde ou a Virgem Mãe'', ''Amor de Perdição'' e ''Francisca''. Foi, também, o primeiro filme produzido pelo Centro Português de Cinema, apoiado e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, onde, desde 1969 e durante 22 anos, trabalhou João Bénard da Costa, como responsável pelo ''Sector de Cinema'', departamento inserido no ''Serviço de Belas-Artes''. Bénard da Costa, crítico e historiador da sétima arte e futuro director da Cinemateca Portuguesa, marca a sua primeira presença nos filmes de Oliveira, neste como figurante, depois como bom actor..